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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro 21, 2010

ESTRELA DO MAR

Na claridade da manhã Uma estrela do mar Navega suavemente Por límpidas e calmas águas Depende a sua e a minha vida De outra estrela Que se vislumbra Sobranceira à linha de horizonte Seus movimentos, simples, harmoniosos Transcendem-se na transparência oceânica Em breve morrerá! Mas seu pulsar

SE...AUTODESTRUIÇÃO

Abandonei-me no vento Desprendi meu pensamento Na luz de estrelado manto Vesti-me d'asas estranhas Sulquei rios, alei montanhas Pousei num ramo d'espanto Vi homens e mulheres, nus Viviam de frutos crus Folgavam com animais Não tinham livros, sabiam Nem comprimidos, morriam

Cavaleiro da Esperança / Knight of Hope

MCFernandes Ó cavaleiro da esperança  Qem te armou cavaleiro  Pela paz fez-te guerreiro  Eu te peço: Deixa-me a paz dormida Que da paz acordada  Todos os dias se fala   Para justificar a guerra  Deixa-me a paz dormida  A que os poetas  Cinzelam nas pétalas das rosas  E nas asas das borboletas   Deixa-me a paz dormida  Para que meus olhos  Se liquidifiquem de maresia  Com cânticos de búzios  E viagens de hipocampos  Deixa-me a paz dormida  A que repousa de mil batalhas  A que exorta à tolerância  E emudece bocas de espingardas   Deixa-me a paz dormida  A paz adormecida  Entre peitos geminados  E de amor saciados   KNIGHT OF HOPE O knight of hope Who armed knight I made peace warrior I ask: Let me sleep in peace What peace agreed Every day we talk To justify the war Let me sleep in peace Wath poets Chisel the petals of roses And on the wings of butterflies Let me sleep in peace For my eyes If liquidise of the tide With songs of shells Travel and seahorses Let me sleep in peace In

Momentos de poesia na tertúlia

Tertúlia Os Poetas e Trovadores São Eternos

Lua Voyerista

Olá, Cibernautas! Continuo na minha: bonomia é que é preciso. Aqui vai LUA VOYERISTA Pela noite adentro Gemidos, ais, suspiros No loiro trigal Tropel de promessas Prazer carnal E a lua voyerista Desde tempos imemoriais Descarta patéticas juras Entre casais Tudo é efêmero Sem data limite Desdiz-se hoje, o ontem dito Depende tudo do apetite E, oh também, do acepipe!

O AMOR GIRA, GIRA

Linha reparadora do estado de alma

Cópula

Meia-Idade

PESCAR AO LARGO, MUITO AO LARGO, ordens da Comissão Europeia

CÍRCE

Será que os valores estão ultrapassados?Serão arcaicas as palavras verdade, justiça, dignidade, pudor?... E as noções/acções delas intrínsecos submergiram no pântano da indiferença? Circe Tivesse eu a aura de Ulisses Herói de Tróia Domador de Ciclope Polifemo Para te ordenar: Que à semelhança de teus feitiços Na Ilha de Eana Exercesses tua magia E transformasses em porcos Todos aqueles que apelam ao voto A troco de promessas E, depois de eleitos, não cumprem Numa amnésica distracção de ética Circe Como apêndice à minha ordem Sugeria que todas as Penélopes As de Homero e outras Fossem exaltadas Confrontando certa audácia feminista De figuras vazias, mediatizadas Que semana a semana, quais lepidópteros Polinizam sem rebuço , sem pudor Diversificada flora peniana

ANJO NOCTURNO

      Foto Net                                                                                                          Leva-me contigo Lindo anjo nocturno Uma estrela me aguarda Num anel de Saturno Caíu da Via Láctea Nele ficou suspensa É a estrela do meu destino A estrela da minha crença Comigo acredita Que o homem universal Será a imagem do bem Jamais a imagem do mal Construirá outro mundo sem guerras opressões E o amor vingará Em todos os corações Leva-me contigo Lindo anjo nocturno                                                                                                                 Manuel Correia Fernandes

Armas de destruição maciça

Então, este homem não responde perante o Tribunal Penal Internacional? Destrói-se um país soberano a pretexto de uma mentira, e não há responsáveis?! Como as escutas estão na berra, revelo-vos esta, tendo como principal protagonista o fotografado de sorriso angelical. Senhor presidente É premente Fiquei doente "Armas de destruição maciça": Niente! Vasculhámos tudo Senhor presidente Buracos do passado Buracos do presente Até de toupeira E:nada, nada, nada! Com martelo e enxada Com satélite Raios gama e violeta A escopro e picareta Tira-linhas e caneta E: tudo na mesma Nem sequer avanço de lesma Chiça! Chiça! Chiça! Há armas de destruição maciça! Falo com Deus que Me dá o pão E também o sal Dele tenho o sinal Contra as forças do eixo-do-mal Há armas de destuição maciça! Bem, se dizeis senhor presidente É porque as há, realmente Mas... dos espiões Do imberbe ao barbudo Do azarento ao sortudo Por portas real e postiça Não encontraram as ditas De destruiçao maciça Quem é o preside

Esopo Pantagruélico - Confissão da lebre

Esopo armadilhara Com apetitosa febre Covil onde lobrigara No descanso, gorda lebre "Com feijão branco, que bom!" A lambia em pensamento Mas a dita tinha o dom De evitar ser alimento Gorada a intenção Eis Esopo furibundo Pela pena, qual arpão Outra fábula deu ao mundo Assim, entrei em contenda Fez-me correr. Já sem sopro Bati lebre, parca merenda Para vingança de Esopo!