Esopo Pantagruélico - Confissão da lebre
Esopo armadilhara Com apetitosa febre Covil onde lobrigara No descanso, gorda lebre "Com feijão branco, que bom!" A lambia em pensamento Mas a dita tinha o dom De evitar ser alimento
Gorada a intenção Eis Esopo furibundo Pela pena, qual arpão Outra fábula deu ao mundo Assim, entrei em contenda Fez-me correr. Já sem sopro Bati lebre, parca merenda Para vingança de Esopo!
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