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A mostrar mensagens de novembro 25, 2012

O PLANETA DA FELICIDADE

Se eu mandasse no mundo e tivesse o poder que sempre me disseram Deus ter ordenaria: 1. Que a todas as bocas nunca mais faltasse o pão 2. Que outras bocas, as das espingardas, fossem para sempre caladas 3. Que fossem inapelavelmente vendados os olhos da injustiça geradora de iniquidade 4. Que dos ricos jamais nascessem pobres e vice-versa 5. Que se cultivasse a tolerância entre todos os povos, etnias e cidadãos 6. Que fossem criadas cidades de livros para que nunca mais houvesse um analfabeto  Se eu tivesse o tal poder que me ensinaram Deus ter, ah, seria um ditador! Obrigaria toda a gente: 7. A amar a Natureza 8. A ler O Principezinho 9. A semear uma flor, um arbusto e uma árvore 10. A desenhar o arco-íris e uma ave 11. A ouvir a Nona de Beethoven, um nocturno de Chopin e o Bolero de Ravel 12. A fazer um barco de papel e pô-lo a flutuar na  suave corrente de um regato de sonho Nestes casos, excepcionalmente, justificavam-se tais alíneas de intransigência para

CAIXA DE PANDORA

Atrais-me, fervilha-me a curiosidade Alguém disse: se a abrires expões o mundo a todos os males Mas a curiosidade é tanta e a febre pelo desconhecido imensa que não quero resistir Depois de todas as calamidades causadas pelo homem que mais poderá conter caixinha tão apelativa? Estou convicta que está cheia de mofa quando a abrir desatamo-nos todos a rir uns dos outros Será um riso pegado entre sábios, pretensos sábios e ignorantes entre prostitutas, mulheres sérias e menos sérias entre empresários e assalariados mais ou menos explorados entre o decoro e a sem-vergonha entre quem governa e os que se governam desgovernando entre reis e pretensos reis, porque a democracia já não é o que era ou nunca foi o que deveria ser entre os que lavam almas de pecado e as enodam para voltarem a lavar entre os que criticam, criticam, e nada fazem para deixar de criticar Face a tanta incongruência Chico no zoo, resolve-se com o escudo do costume: Não ouço, não falo, nem quero