SÍNDROME DE ASPERGER Mamã, mamã Quanto feliz eu fui inscrito no teu ventre Em tua linfa amniótica, tépida maternal Aperfeiçoado de semente a flor Qual nenúfar em lago de afectos Flutuei, dancei, sonhei... Que estreita relação era a nossa, querida mamã Só pelo rufar do teu coração Eu sabia-te triste ou alegre Cheguei depois ao teu mundo que não compreendo E onde não me faço compreender Entre ti e mim, mamã