foto net Despidos os mastros do meu destino Sem pano, sem gajeiro, no cesto da gávea Aqui, ali, apenas o grasnar de gaivina ou argêntea Tão pouco para um mar tão imenso De sonhos antigos e outros por sonhar Sedimentados os antigos nas encostas do tempo Os outros, nas hipotéticas falésias da omissão Sem destino o meu destino teima em coexistir Em salina de sargaços e ondas de apelação Quando repousar, talvez o sol se perfile no horizonte