Vem o ribeirinho da nascente Pla encosta verdejante, à desfilada Num fio cristalino, quase nada Que há-de matar a sede a muita gente Rompe o silêncio, pela penedia Crocito de predador, lá no alto Outros animais em sobressalto Se escondem no escuro em pleno dia Peneda-Gerês, Natureza pura Mas o belo, inimigos tem De outra natureza insegura De onde quem, por interesse ou prazer