O EQUILIBRISTA
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A massaÀ luz de Newton
Pela gravidade
Calca o arame de imperceptível espessura
Flamba-o
Matéria humana
Corpo pensante
Ave imatura
Em alongamento de asas
No seu primeiro ramo
Em pontas se equilibra
Culminando em espargata
Explode o êxito
Osmose apoteótica
No rufar de caixas, aplausos e focos coloridos
Em chão firme
O equilibrista
Excomunga cicatrizes da alma
Flectindo a cabeça laureada de jactância
Surge o incómodo palhaço
Com tirano léxico
Recordando divertido
Que o mundo é um circo
E o êxito fugaz ilusão
Manuel Correia Fernandes
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