ASSUMO
foto Net
Que me importa
a indelicadeza ou até a tirania para com a diferença!
Assumo
que sorvo lágrimas do cálice dos teus olhos
e sugo o néctar da tua boca florida
Assumo
que esmago com fervor meus seios nos teus, frementes, calorosos
que snifo sem pudor toda a adrenalina pulverizada pelos teus poros
e que no teu ventre expectante colo o meu ventre
em convulsões indomáveis voluptuosas
Assumo
que no leito do amor após a exaltação dos sentidos
me invade um sonho letárgico
E que de olhos cerrados, varrida de ideias
e mãos geminadas nas tuas
descanso noite fora na almofada delicada de teu peito
in "A Violoncelista"
de M. C. Fernandes
macofernandes@gmail.com
Comentários
Enviar um comentário