TRIBUTO À ÁGUA
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Ó água
minha mãe ancestral
que rompes sublime das entranhas da terra
qual nascituro aclamado do ventre materno
dá-me a tua benção!
Ó água
minha mãe ancestral
que em cachos cristalinos
te desprendes corajosa por vertentes serranas
e te dulcificas
no coração de rumorejantes ribeiros
dá-me a tua benção!
Ó água
minha mãe ancestral
eu vi-te conspurcar, vi-te maltratar, e nada fiz
assim como outros, numa insensatez colectiva
Porque sei que és vital
sem ti morre a vida no planeta (quiçá, única no universo!)
dá-me a tua benção
dá-me o teu perdão!
Ó água
minha mãe ancestral
libertei-me da letargia soberba da indiferença!
Em ti me lavo, em ti me purifico
Dá-me ó água
a tua benção, o teu perdão
Enquanto eu viver, serei um teu guardião!
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