BAILINHO
Hei, hei,
Lei Barreto
No pescoço da burguesia
Amuleto!
Ao se finar terá lindo epitáfio Pôs em sentido comedores comunistas
Na pedra branca cinzelada a preto De criancinhas ao pequeno almoço
Aqui jaz um homem luminoso E matadores de velhos salazaristas
O fazedor da chamada Lei Barreto Com injecção atrás da orelha ou no pescoço
Este homem ministro ou doutor Sociólogo de vastos saltaricos
Pela certa irá cair no panteão Cabelo hirsuto ar alucinado
Pelos serviços prestados à direita Revolucionário defensor dos ricos
Para acabar com o vermelho da nação Tal como na banca: de crédito mal parado
Comentários
Enviar um comentário