HÁ TANTO, TANTO TEMPO...
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Há tanto, tanto tempo
Meu poeta passarinho
Que não vens rimar teus versos
Num ramo do meu caminho
O teu canto era lindo
Rompia cruas fronteiras
Era um grito de esperança
Num abraço de bandeiras
Temo que arma traiçoeira
Baleie o teu coração
Ou que numa ratoeira
Fique a tua canção
Há sempre alguém que não gosta
De ouvir nosso cantar
Há sempre um caçador
Que está pronto a disparar
Manuel Correia Fernandes
Lindo poema !
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