PÁLIDO QUOTIDIANO
Correia Fernandes
Em imaginário canteiro
despontam rosas
pequenos e recortados tufos de algodão
No alpendre do coração
toutinegra real nele debruçada
gorjeia melodiosa aurora
Deposito as rosas que tu abençoavas
na jarra vazia da tua ausência
Tomo o pequeno almoço do esquecimento
e parto para o pálido quotidiano
Manuel Correia Fernandes
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