ASAS ALONGADAS
No horizonte longínquo da minha memória
brilham asas alongadas
Serão de anjo que povoou sonhos da minha infância
ou do Pássaro de Fogo
que tio Zé Mira aos serões evocava no violino
ou ainda de garças-reais que admirava no sapal de Corroios?
Prefiro a indefinição
Pelo etéreo a superação à melancolia
Manuel Correia Fernandes
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