PENEDA-GERÊS (A Arder)

Vem o ribeirinho da nascente
Pla encosta verdejante, à desfilada
Num fio cristalino, quase nada
Que há-de matar a sede a muita gente

Rompe o silêncio, pela penedia
Crocito de predador, lá no alto
Outros animais em sobressalto
Se escondem no escuro em pleno dia

Peneda-Gerês, Natureza pura
Mas o belo, inimigos tem
De outra natureza insegura

De onde quem, por interesse ou prazer
Se deleita em tudo pôr a arder
Numa culpa sem culpa, que perdura


Vilar da Veiga
Pensão Manuel Pires
Agosto, 2010

Comentários

  1. Conheço muito bem estas terras lindas e de uma mágica incrivel

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  2. Bela poesia a tão belas terras ...parabéns!
    Cecília Rodrigues

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